Acompanhe seus objetivos do ano
31 maio 2022
Ontem (30/05), nos Estados Unidos, tivemos o feriado do Memorial Day, que marca o início não oficial do verão. Talvez, as mudanças de estação, seja o aspecto da diferença entre Nova York e Rio de Janeiro, que mais me coloca pra pensar.
Aqui, é muito comum que as pessoas façam limpezas nos armários nessa época do ano, doando o que não se usa mais e guardando as peças que não estão adequadas com o clima vigente. Acho essa dança de peças no armário super emblemática, um marco que me ajuda a viver o aqui e agora.
O verão começa oficialmente no dia 21 de junho, mas a temporada de piqueniques no parque, rooftops e vestidos já começou. Meus casacos ficarão embalados à vácuo por bons 4 meses, mas antes de pensar na volta do inverno, quero viver muito feliz a estação que se aproxima. Uso a escrita para me manter aterrada no presente e quero dividir um pouco do que aprendi até aqui com vocês.
Acompanhar os objetivos do ano ajuda a atravessar dias ruins
Crio objetivos em janeiro para o ano como um todo e, para me manter animada, também crio metas semestrais, mensais, semanais e diárias. Amanhã é um dia importante pra mim, porque é o começo de um novo mês, mas não qualquer um. Estamos deixando a primeira metade do ano para trás e iniciando uma nova jornada.
Gosto de pensar nesses marcos como momentos de organização. Faço esse exercício, principalmente, para checar se a minha rotina está alinhada com os meus objetivos do ano. Nesses momentos, sento para ver e rever o que não está no lugar (até literalmente).
Aprender a lidar com frustrações tem sido um dos grandes aprendizados do meu ano. Hoje, só de ter a consciência de que nem tudo vai acontecer como eu gostaria, me coloco frente a situações de forma mais leve. Me sinto mais confortável com resultados diferentes dos idealizados e isso diminui o tempo que preciso para me recuperar depois de uma queda. Acho interessante pontuar que não deixei de sonhar, mas estou mais aberta ao inesperado.
Nos últimos cinco meses, tive dificuldade em acreditar que eu estava fazendo o suficiente. Repare que encontro dificuldade em validar meu esforço, não necessariamente estou trabalhando pouco. Na minha percepção, durante a vida, a gente precisa criar, alcançar e validar nossas conquistas. Se algum desses elementos falta, você fica mais suscetível a desistir.
Precisamos aprender a lidar com as frustrações
Recentemente, fiz uma resenha sobre o livro em que a Brené Brown fala sobre a falta de esperança como um assunto sério. Não conseguir enxergar o valor do seu trabalho pode ativar gatilhos prejudiciais que afetam a visão que você tem de si e, consequentemente, suas atitudes. O mesmo acontece quando não somos capazes de estabelecer metas possíveis.
Tá acompanhando o meu pensamento? Eu paro para rever meus objetivos da semana, mês, semestre e ano, para dar uma chance ao meu cérebro de assimilar os esforços feitos, apreender conhecimentos adquiridos e alinhar as expectativas para o futuro. Basicamente, estou mandando uma mensagem que diz que o que eu faço tem valor, mesmo sem conquistar os resultados desejados.
Faço isso porque aprendi nos últimos anos que, em alguns dias, a auto depreciação e auto cobrança vão inundar meus pensamentos e me desanimar. É normal ter momentos de luto depois de frustrações, mas ter um compromisso com a auto apreciação é uma forma de iluminar o presente, criando forças para seguir no futuro.
Muito legal! Eu não costumo fazer metas para o ano, mas acho que esse conceito de fazer e acompanhar constantemente faz muito mais sentido!
Me mantem animada. =)
Muito bem colocado. Vou tirar um tempinho nesse início de segundo semestre pra auto apreciação também ❤️
É sobre isso. =)
🥰