Adele está belíssima na capa da Vogue americana de novembro/2021 com um vestido verde esmeralda que cobre toda a capa e nos enchem de esperança.

Se eu quiser ser relevante um dia, é melhor que eu comece a comentar as coisas na época que elas acontecem, mas eu terminei com o Twitter (de novo) e tenho uma leve tendência à rebeldia – o que não me ajuda em nada. Mas chega de falar sobre mim e vamos falar sobre a Adele, que é um pouco falar sobre mim e eu já já explico.

Adele na Vogue fala do seu novo álbum

O assunto da entrevista foi seu novo álbum, “30”. Adele, através das suas composições, conta as fases da sua evolução pessoal com melodias que ficam na cabeça.

A artista compôs as músicas enquanto passava pelo seu retorno de Saturno, – A época da sua vida em que você de fato vira adulta – se separava do marido e vivia uma pandemia (como todos nós).

Existe um estudo que atribui uma espécie de “linha da vida” pra cada pessoa baseada no dia do nascimento.

O dia em que você nasceu equivale a uma carta do baralho e elas se repetem. Eu e Adele dividimos o Ás de espadas. Na prática, significa que nós duas fazemos arte com as experiências que vivemos. Eu me senti menos sozinha no mundo ao ler a entrevista da Adele.

Ela criou músicas que a ajudaram a compreender a fase que vivia; eu escrevi um livro. Juntas, em nossas dores particulares, encontramos formas de nos aliviar longe dos vícios de outrora, com novas rotinas, novas realidades e novos hábitos que aliviam a ansiedade de não saber qual vai ser o próximo passo.

No meio de uma pandemia. Agoniadas com as inseguranças mundanas; com medo do novo e do velho; aterrorizadas com a ideia de impermanência.

Eu, a Adele e você vivemos realidades completamente diferentes, mas nos unimos nas nossas dores.

Tenha coragem para realizar seus sonhos!