O que aprendi em Nova York

22 nov 2022

Quando eu digo que lancei um livro que se chama Tudo que aprendi em Nova York, a primeira pergunta que me fazem é: o que você aprendeu em Nova York? 

Normalmente, a indagação chega de pessoas que chegaram há pouco tempo na cidade que agora chamo de casa. Minha história com NY começou muitos anos atrás, quando eu achava minha cidade natal, o Rio de Janeiro, pouco diversa.

Eu sabia que existia mais no mundo do que o mundo que eu conhecia, mas eu não tinha certeza do que. Aos 29 anos, juntei minhas roupas e poucos pertences em algumas malas e embarquei para Nova York. 

Na primeira impressão, achei tudo grande. Nova York é uma cidade imponente. Me senti pequena. Não por causa do meu um metro e cinquenta e quatro e meio, mas porque eu cheguei aqui com muita coragem e nenhum propósito. 

Aprendi a pensar em propósito

Quase todo mundo (com quem eu falei) acha que é o único imigrante passando por inseguranças na adaptação. Mais de uma vez, o termo “cocô do cavalo do bandido” foi usado por desconhecidos que se referiam ao primeiro ano de Nova York. Eu mesma já me senti assim várias vezes. 

Nunca planejei morar em Nova York. A oportunidade surgiu com uma transferência de trabalho da minha esposa. Minha insegurança começou a aflorar porque eu não sabia qual era o meu novo papel social. O que uma esposa faz? Me indaguei várias vezes. 

No Brasil, além da minha vida de casal, eu tinha um trabalho, amigos, família, em resumo, relações que eram só minhas. Pessoas, histórias e situações que eu não dividia.

Eu achava que minha vida estava completa e nem pensava em propósito. Foi quando precisei reconstruir tudo isso que comecei a refletir em tudo que era eu sem tudo que estava em mim e não era eu. Pedindo licença para me citar meu próprio livro (olha a viagem da pessoa):

Há algum tempo me questiono o que em mim é:

  1. desejo meu
  2. projeção de outras pessoas em mim
  3. projeção minha para agradar outras pessxoas

Em resumo, aprendi a responder todas essas perguntas em Nova York. Aqui, descobri o que em mim sou eu. 

Para mais dicas de coragem para realizar sonhos, leia o livro, “Tudo que aprendi em Nova York“.

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